Esmola do Não pensar
Sentir em mim toda a insatisfação do ser,
naquela satisfação de quem já ama o que tem.
Nada a desejar quando nada há a pensar.
Alegria da falta de compreensão,
na ignorância da satisfeita,
da falta de ambição.
"Quem mais errado do que eu própria?"
Esta não é a minha voz,
pois sou satisfeita na minha insatisfação se não a ouvir.
“Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.”
O desafio do descontentamento.
Esgotar a alma com o pensamento.
Não pensarei mais em rosas então.
Ou, nesse caso, não questionarei o jardim á porta de minha casa;
terei sempre rosas mesmo que não as tenha,
mesmo que não as queira ter.
Elas também não me aquecem a alma,
nem o facto de não ser inteiramente incompreendida o faz.
A dor de existir.
Não sei a razão, se a soubesse não a quereria saber.
“Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...”
naquela satisfação de quem já ama o que tem.
Nada a desejar quando nada há a pensar.
Alegria da falta de compreensão,
na ignorância da satisfeita,
da falta de ambição.
"Quem mais errado do que eu própria?"
Esta não é a minha voz,
pois sou satisfeita na minha insatisfação se não a ouvir.
“Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.”
O desafio do descontentamento.
Esgotar a alma com o pensamento.
Não pensarei mais em rosas então.
Ou, nesse caso, não questionarei o jardim á porta de minha casa;
terei sempre rosas mesmo que não as tenha,
mesmo que não as queira ter.
Elas também não me aquecem a alma,
nem o facto de não ser inteiramente incompreendida o faz.
A dor de existir.
Não sei a razão, se a soubesse não a quereria saber.
“Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...”
Comentários
Enviar um comentário