É Natal
Estamos naquela tão esperada época do ano.
A magia no ar é inegável, basta olhar em volta.
Denoto as vozes na rua, daqueles corpos cobertos por mais casacos, luvas, chapéus, botas, cachecóis, que ainda á uns poucos meses se despiam e deitavam na areia quente da praia mais próxima.
As vozes são diversas.
Falam dos preços, da tal crise, do tal aproveitamento económico da época. “Isto quem tira mais proveitos são os hipermercados ou assim!”.
Outras falam, excitadas, daquilo que provavelmente irão receber naquele dia 25; dos familiares maçadores e inconvenientes que encontram somente e obrigatoriamente na véspera de natal.
Depois olho as crianças, com aquele brilho nos olhos de quem pensa que tudo nesta época é perfeito e especial que tem que ser vivido até ao último segundo, pois o próximo natal está a um século de distância.
“Será que irei receber o boneco que pedi?”.
E a excitação do dia?
O alarido na cozinha; a mesa a ser posta e composta; a família a chegar; os putos a correr por todos os lados sacudindo embrulhos e procurando outros; aquele membro familiar que decide estar sempre parado no sítio que não dá realmente jeito nenhum; o jantar barulhento porque alguém decide ser muito apropriado deixar a televisão ligada num qualquer programa de natal; o rádio na outra ponta que permanece com musicas de natal (á mais de três semanas); o empatar até serem realmente horas para desembrulhar as prendas, ninguém se vai embora antes disso e no entretanto jogam-se cartas, contam-se historia familiares embaraçosas em que o protagonista pode ser o menos desejado; pergunta-se pelos amigos, pelos namorados/as; insinuam-se meias-verdades espinhosas…
mas que dizer?!
Como portugueses que somos, defeitos conseguimos encontrar em tudo…
contudo,realmente o que interessa é que nesta altura do ano estamos todos unidos no mesmo pensamento:
é Natal!
Com tudo de bom e de mau que isto traz.
E para o ano vamos repeti-lo,
porque a união torna-nos humanos,
torna-nos felizes.
*Feliz Natal*
A magia no ar é inegável, basta olhar em volta.
Denoto as vozes na rua, daqueles corpos cobertos por mais casacos, luvas, chapéus, botas, cachecóis, que ainda á uns poucos meses se despiam e deitavam na areia quente da praia mais próxima.
As vozes são diversas.
Falam dos preços, da tal crise, do tal aproveitamento económico da época. “Isto quem tira mais proveitos são os hipermercados ou assim!”.
Outras falam, excitadas, daquilo que provavelmente irão receber naquele dia 25; dos familiares maçadores e inconvenientes que encontram somente e obrigatoriamente na véspera de natal.
Depois olho as crianças, com aquele brilho nos olhos de quem pensa que tudo nesta época é perfeito e especial que tem que ser vivido até ao último segundo, pois o próximo natal está a um século de distância.
“Será que irei receber o boneco que pedi?”.
E a excitação do dia?
O alarido na cozinha; a mesa a ser posta e composta; a família a chegar; os putos a correr por todos os lados sacudindo embrulhos e procurando outros; aquele membro familiar que decide estar sempre parado no sítio que não dá realmente jeito nenhum; o jantar barulhento porque alguém decide ser muito apropriado deixar a televisão ligada num qualquer programa de natal; o rádio na outra ponta que permanece com musicas de natal (á mais de três semanas); o empatar até serem realmente horas para desembrulhar as prendas, ninguém se vai embora antes disso e no entretanto jogam-se cartas, contam-se historia familiares embaraçosas em que o protagonista pode ser o menos desejado; pergunta-se pelos amigos, pelos namorados/as; insinuam-se meias-verdades espinhosas…
mas que dizer?!
Como portugueses que somos, defeitos conseguimos encontrar em tudo…
contudo,realmente o que interessa é que nesta altura do ano estamos todos unidos no mesmo pensamento:
é Natal!
Com tudo de bom e de mau que isto traz.
E para o ano vamos repeti-lo,
porque a união torna-nos humanos,
torna-nos felizes.
*Feliz Natal*
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