Os Homens não sabem o que é um piaçaba.

Uns dias bem, planos definidos, sem dúvidas ou receios. Certezas determinadas com um encher dos pulmões. Outros de pleno desacreditar, de arrastamento e desamor próprio quase auto destrutivo. Como qualquer pessoa, na verdade.
Chego a pensar que talvez a língua não seja a mesma, que o dicionário na estante está errado. Talvez seja mais o grande fosso entre o pensar e o fazer. Isto já não é tanto como qualquer pessoa.

Não vejo grande diferença entre os meus pensamentos e os meus actos, pelo menos aqueles que dependem exclusivamente da minha vontade e poder. A maior parte dos meus dias encho os pulmões de ar. Dizem que é essencial à vida.

Trocas de vida, trocas de papeis – a sociedade está doida. Ou então sou eu. Finalmente as minhas psicoses se fazem notar.

A diferença não se encontra tanto entre os sexos como sempre julguei. E tem toda a lógica, as pessoas são doidas e não os sexos. Os sexos são doidos por outros motivos. Doidos uns pelos outros, pelos contrários, pelos semelhantes, por um terceiro que venha a existir, sei lá, são doidos.

Mas isso é positivo, não faz girar o mundo, mas pinta-o de cores mais vivas, sem dúvida.

É pena não falarmos, todos, o mesmo dialeto. Mas, lá está, é um problema de pessoas, não de sexos.

Não se trata, também, de invadir a livre determinação da personalidade, a que todos têm o direito. É exactamente o contrário. Trata-se de criticar o pobre uso desse ónus.

Não é que eu veja o mundo como uma grande orgia de experiencias (pelo menos não todos os dias), mas provavelmente uma dose desse pensamento seria aconselhável.

Já não sei nada… só sei que os homens não sabem o que é um piaçaba.
(homens como critério de caracterização autónomo de um grupo de pessoas que não se reduz necessariamente a um género).

Um conselho?
 Em vez de não respirarem… fumem um cigarro!

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