Exclamação.
Poderia dizer que era
por falta de tempo, horário preenchido ou qualquer outro motivo mundano que pudesse justificar. Mas não valia a pena mentir para si mesmo.
Era o receio.
O receio
de não ser suficiente, mais, era o receio de não ser espectacular que o impedia
de se entregar cegamente à tarefa a que se propunha e com a qual sonhara desde
a infância.
Era injusto competir
com todos os génios que já existiram.
Talvez se a sua vida se passa-se mais
cedo na historia da humanidade…
Talvez assim o salto de
fé seria menos sofrido.
Mesmo assim talvez seja
melhor arriscar, entregar-se como a um amor desconhecido e possivelmente
condenado a um final triste.
Mas nunca acreditou nos
fins, tristes ou felizes dos clichés literários e cinematográficos.
Na vida não há fim, não
há ponto final.
Na vida há virgulas, interrogações, reticências e
principalmente exclamações.
Então perspective-se os
sonhos e objectivos de genialidade e originalidade para uns outros, uns que
sejam explosivos.
Pois que se termine a vida não com um ponto final, mas com
uma grande serie de exclamações!!
(A pensar no seguinte:
Morava sozinho. Morreu de repente, rodeado por milhares de livros, documentos, fotos e testemunhos de gratidão de instituições científicas. Quando examinaram tudo aquilo, encontraram um papel azul com o início de uma confissão: "Eu queria ter sido actor.")
(A pensar no seguinte:
Morava sozinho. Morreu de repente, rodeado por milhares de livros, documentos, fotos e testemunhos de gratidão de instituições científicas. Quando examinaram tudo aquilo, encontraram um papel azul com o início de uma confissão: "Eu queria ter sido actor.")
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