Bebida, amizade e amor.
Já passei
por aqui. Um sentimento ‘deja vu’ constante, reconfortante.
Pois… já cá
estive. Já te conheci.
Estranhamente sei que sobrevivo a isto, tinha mesmo que
assim ser. Baixo a guarda e acontece o que é suposto.
Encontro-me e recosto-me
aqui, agora, no presente nostálgico de quem revive os momentos desenhados para
mim mesma com a tranquilidade e amor que todos eles me trazem, mesmo os mais
azedos.
Não, já não
tenho pressa.
Era isto que
eu procurava, a viagem da minha vida, a minha felicidade intermitente,
reluzente, finita, inconstante, e, como eu própria: eufórica por existir,
ansiosa por ver.
Encontro já
quem me acompanhe, encontro também quem pelo caminho vai ficando.
Amo-os a
todos. Estes intervenientes fantásticos, alegres, parvos, tristes, incompreendidos que tenho a sorte de tropeçar.
Estes que por uns tempos fazem
parte da minha vida inteira – porque afinal tudo é finito no perfeito circulo
que é a vida.
Encontro,
portanto, a felicidade na tristeza, a alegria na ansiedade, a plenitude no
inconstante.
Este zigue-zague deliciosamente rico que é estar vivo.
E tudo o que precisas no mundo é mesmo uma boa bebida, um fiel amigo e um louco amor – mesmo que o copo eventualmente, esvazie, que o amigo, eventualmente, se extravie e o amor, eventualmente, voe.
E tudo o que precisas no mundo é mesmo uma boa bebida, um fiel amigo e um louco amor – mesmo que o copo eventualmente, esvazie, que o amigo, eventualmente, se extravie e o amor, eventualmente, voe.
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